Sobre a Estação

Flavio e Duda se conhecem por intermédio de uma amiga em comum, Michele. Apaixonam-se e decidem fugirem juntos. O problema é que Duda namora João, que está muito doente.
Michele, que sempre amou Flavio platonicamente, decide acabar com o amor de Flavio e Duda e usa a doença de João como pretexto.
Pedro, irmão de Flavio, ajuda o casal em sua fuga e desconfia da amizade de Michele.
João não contou a Duda a real gravidade de sua doença.
Na véspera do dia combinado para fugirem, Duda vai ao encontro da amiga em busca de conselhos: essa é a chance de Michele.
No dia seguinte Flavio espera por Duda na estação. Paralelamente, João a espera no chalé nas montanhas onde planejaram passar o final de semana.
Pedro vai a estação levar a carteira que Flavio havia esquecido em casa. Na volta, depara-se com Michele e nesta “topada” encontra um bilhete que pode mudar o curso desta historia.
O relógio marca 8h30. o trem parte às 9h15. haverá tempo?

domingo, 20 de dezembro de 2009

Luz, câmeras, ação! -- Noite de estréia


É chegada a hora da VAN PREMIERE!!!
  • 21/12/2009.
  • 19h30.
  • Teatro do Colégio Coração de Jesus, Auditório Plinio Guariento.

Categorias Carlito 2009:
- MELHOR BLOG
- MELHOR DESIGN DE PUBLICAÇÃO
- MELHOR SONORIZAÇÃO / TRILHA SONORA
- MELHOR VOZ
- MELHOR EDIÇÃO
- MELHOR PRODUÇÃO
- MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA
- MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
- MELHOR FIGURINO
- MELHOR CABELO E MAKE UP
- MELHOR ATOR COADJUVANTE
- MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
- MELHOR ATOR
- MELHOR ATRIZ
- REVELAÇÃO
- MELHOR ADAPTAÇÃO DE ROTEIRO
- MELHOR ROTEIRO
- MELHOR DIREÇÃO
- MELHOR FILME

** E mais:
Estreia oficial dos Curtas:
  • A Última Estação
  • Ó Pai Ó
  • Eu
  • Olhos de Gato
  • Demónio

Imperdível!!!

Nos vemos no tapete vermelho, pessoal.
Muita merda à todos!

A voz por trás das linhas

Confesso que me descabelei quando fui eleita Roteirista do curta.
Hoje, vendo tudo pronto, me vem à mente mil ideias de fazer diferente....
Adorei fazer este trabalho, mesmo com as adversidades, a correria, os de roupantes mau-humor...
Faria tudo de novo! E olha que não foi fácil. rsrs!!
Correr atrás das locações, figurinos, materiais, escrever, reescrever, pensar tudo de maira diferente... Foi um aprendizado é tanto!
E trabalhar com os amigos. O pode ser mais divertido?
A sensação é de dever cumprido. Mas bate aqui dentro um gostinho de "quero mais".

Estou ansiosa para a estreia, para ver os demais trabalhos. Sei que todos enfrentamos a mesma batalha e vencemos.
O que fica é o conhecimento adquirido. Saber trabalhar com o que se tem, abusar da criatividade.

E vamo que vamo, porque a vida nesta Estação não pára nunca!


Meu maior carinho, com gostinho de "quero mais"!!



Juliana Soares: Roteirista, Disign de Publicação, Direção de Continuidade, Cabelo e Make Up, Auxiliar de Camera e Iluminação, Pré-edição (Decoupagem), Administradora do Blog da Estação.

Os homens da Estação:

Olá!


Dias atrás a Talita se apresentou, num depoimento a respeito das atividades que desenvolveu em nosso curta.

Agora é a vez de vocês conhecerem os homens desta Estação:




Rodrigo Burioze: Diretor de Arte, Diretor de Fotografia, Camera, Assistente de camera e iluminação, Edição e Trilha Sonora

Marcio Milan: Produção, Assistente de Camera e Iluninação

Rodrigo Carvalho: Direção Geral, Camera, Assistente de Camera e Iluminação, Direção de Fotografia.

A espera de Flávio. A partida para o amor.

Como todo homem turrão e com pose machista, Flavio nunca deixou-se levar pelo "torvelinho da paixão". Nunca até encontrar Duda naquela noite. E ser apresentado àquela que o faria repensar seus conceitos e teorias sobre o amor.
Depois daquela noite não foi capaz de ficar nem um dia sem vê-la. Não suportava a ausência, o vazio que caía sobre ela quando ela não estava...
Inúmeras vezes havia dito que isso jamais aconteceria com ele. E se enganou... "É isso o amor?" "Isso é amar?", perguntava-se. E ela era a resposta... Engraçado, era como se eles se conhecessem há tempos.
Quando ficou claro que não podiam mais fingir, Flavio pede a Duda que deixe tudo e fique com ele. E ela aceita. Mas a noticia da doença de João cai sobre eles como uma forte chuva de verão: pesada, fria... Duda diz não ter coragem de dar as costas à João num momento tão delicado. Mas como não podia mais sustentar um relacionamento que não existia, estava disposta a fugir com ele. "Você topa?". Como dizer não ao amor?
A ânsia de tê-la para sempre era tanta ao ir para a estação, que esqueceu em casa a carteira e os documentos. Que bom que havia Pedro para socorrê-lo...
Nesse interim, Michele lhe telefona para saber se já está tudo pronto, diz ainda que irá se despedir dos dois na estação. Flávio lhe pede que traga flores para que ele possa dar à Duda.
Quando Michele chega, está estranha e levemente alegre, mas Flávio não percebe. Quer que Duda chegue logo pra que possam ficar juntos sem melindres.
Mas a amiga trás um bilhete cheio de desculpas. Um espada transpassa seus sentimentos. O sorriso morre em seus lábios. Como voltaria para sua vida agora tão desinteressante?
No lugar do grito e do choro contido, a foto é rasgada.
O apoio de Michele é reconfortante mas não é suficiente. Algo nos olhos dela era alívio e luxuria. O beijo roubado o deixa sem ação. Precisa sentar, para entender tanto a atitude da amiga, quanto o que aconteceria daqui pra frente.
Não podia continuar ali e aceitar que Duda não viria. Tomaria uma atitude: Talvez a partida. Talvez a luta.

Para Duda: "O amor é uma faca de dois gumes"

O coração é cheio de armadilhas. A vida também...
Quando conheceu Flavio, Duda teve certeza de que encontrara as respostas que tanto buscava: O porque seu relacionamento com João esfriara tanto, porque não acreditava mais no amor, em almas gêmias, em loucuras incontáveis para ficar ao lado de que amamos. Foi instantâneo. Era como se já fossem velhos amantes. E foi uma noite memorável.
Mas a manhã seguinte trouxe a realidade: sentia-se presa a um sentimento adormecido, à uma relação desgastada, sofrida. Presa à acomodação de ter ao seu lado alguém que a venera, mesmo sem reciprocidade. E ao medo de, se der as costas à esse relacionamento, ficar só...
Mas Flávio a fez sentir-se inteira, completa, viva. Mostrou-lhe que amar de novo é possível, que não há o que temer.
Ao decidir jogar tudo pro alto e entregar-se à esse amor, descobre que João está gravemente doente. Não sabe ao certo quão doente ele está, mas vê-lo tão abatido, definhando mais pelo fim que ela mesma propunha com seus atos, com a falta de seus toques do que pela doença em si...
Essa noticia a paralisa. Não consegue juntar coragem suficiente para encarar João e dizer que acabou.
Propor a fuga à Flávio foi a covarde saída que encontrou para seu amor.
Tudo acertado, malas prontas e a consciência deu um grito: que espécie de pessoa faz isso? Vai até a casa da amiga Michele, entrega-le um bilhete, pede que o leve à Flávio. Explica-lhe que decidiu abrir o jogo com João: ele merecia saber a verdade. Pedia a Flávio que a esperasse, que partiria com ele sem carregar nas costas o abandono covarde e insensível.
Inocentemente, entrega nas mãos de Michele uma arma poderosa contra si mesma... Será que seria usada?
Diante de João, do sofrimento dele, do toque dele cheio de amor e súplica, a voz de Duda falha e a coragem também. Sai da sala com a certeza de que conseguirá por um ponto final naquilo tudo. Só precisava tirar aquela roupa molhada, pôr a cabeça no lugar e...

Pedro: solucionando o quebra cabeça

Não adianta: quando a gente não confia em alguém fica sempre com um pé atrás. Como se esperássemos um deslize qualquer para apontá-la, desmascará-la diante de todos.
Pedro, irmão mais velho de Flávio, tem por ele aquele amor protetor... Nunca acreditou de fato na amizade "leal" de Michele para com o irmão. E essa desconfiança se intensificou quando Flávio conheceu Duda, amiga de Michele, por quem se apaixonou perdidamente... O olhar de Michele sempre frio, as atitudes sempre calculadas com cuidado. "Aí tem coisa" dizia Pedro.
Ao ver Michele chegar esbaforida na estação, com aquele olhar de vingança que ela agora mantinha... Um estalo. E o deslize de Michele ao deixar cair aquela carta... Vendo o nome de João no envelope, Pedro não pensou duas vezes: guardou o bilhete consigo.
Infelizmente, Pedro não imaginou a revelação que havia naquele pedaço de papel aparentemente insignificante. Quando achou seguro lê-lo, bateu o desespero: haverá tempo de reverter, de impedí-la, de ajudar seu irmão a não perder a cabeça e o coração?

domingo, 13 de dezembro de 2009

Fazer esse curta em pouco prazo foi realmente um desafio, mas um aprendizado que não tem explicação, pois mesmo sendo um grupo em numero reduzido soubemos lidar com as dificuldades e os poucos recursos que tivemos para executa-lo, adorei demais ter me envolvido com esse trabalho, e espero ter superado as expectativas para um primeiro resultado.
Desenvolver a função como figurinista foi uma delicia, pois após desenvolver o como cada personagem fosse se caracterizar, o grupo soube acolher a idéia de forma com que ocorresse tudo conforme o planejado.
Pré Edição, o pouco que fizemos sinceramente não foi facil, devido sermos super leigos no assunto, mas fizemos o possível.



Talita Marcondes:
Figurino, Cabelo e Make Up, Pré-Edição (Decoupagem), Auxiliar de Câmera e Iluminação

Reunião - 12/12/2009

Olá queridos!

Ontem, 12/12 tivemos uma reunião entre os responsáveis de cada curta a respeito da Van Premiere, que será dia 21/12/2009, a partir das 20h, no Conservatório Carlos Gomes.
Abaixo, seguem algumas fotos que tiramos da reunião.





Beijinhos e boa noite!!!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

O adeus de João

Ter o amor da sua vida em seus braços e ter que dizer adeus... Para João, isso era inimaginável, a mais dura das batalhas.
Podemos decidir quais caminhos percorrer em nossa vida, mas não temos domínio sobre a morte. E esta deve ser a mais cruel das despedidas...
Saber que chegaria a hora, sentir aquele sopro longo e gélido em sua nuca, quase podendo ouvir chamar seu nome... Essa sensação de partida 0 estava enlouquecendo. Por mais doloroso que fosse, teria que contar a ela a verdade. Encarar de frente o fato de que esse adeus havia sido dado há tempos. Desde que o olhar dela já não brilhava mais em sua direção. Sim, ele percebera ido, afinal era evidente. Mas o amor, (ah! Esse traidor!). Trazia à ele o desejo de não deixá-la nunca!
O orgulho havia sido engolido com água ardente. Mas agora João sabia que não tinha mais tempo tempo: o adeus, por ele ou por ela deverá ser anunciado.
Seria ele capaz de despejar sobre ela esse fardo para que o ajudasse carregá-lo? Ou talvez tentaria em vão convencê-la a ficar?

Por quê, Mchele?

Esta "Estação" não é um lugar físico, mas sim o estado de espera, de partida para o novo. E me faz pensar até que ponto somos capazes de suportar o som daquela voz que grita dentro da gente quando estamos frente ao nosso objeto de desejo.
Creio que seja por não suportar essa "voz" que Michele resolve agir sobre o curso dessa historia. Como podemos entregar o amor, trocá-lo por uma "amizade" que lhe é oferecida e deixá-lo partir? Como poderia refrear o impulso de tocá-lo quando estava tão perto, tão vulnerável? Como lutar contra a vontade de puxá-lo para si e o fazer "esquecê-la"?. "Ela", que nem ao menos teve coragem de ser sincera com seus sentimentos?
Diante disso, sua atitude é até entendível, visto que a força que move o amor é maior do que o entendemos por moral, decência, sim e não...

Palavra da Roteirista!

Olá queridos!

Entre hoje e amanhã irei postar aqui a "defesa" da Roteirista para os personagens do nosso curta, além de divagar sobre o amor, as estações, a partida, os encontros, o adeus...

Pra começar, Miche e João...
Beijos muitos!

Um pouco mais sobre o amor.

Não é fácil falar do amor porque não o compreendemos em sua forma mais pura. Do contrário, temos uma visão por vezes onírica, outras desiludidas demais.


Vemos no outro a chance de nos completarmos e esquecemos que que o que falta está, de algum modo, guardado dentro de nós.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

As estações da "Estação"



A época primeira, representada pela primavera, nos mostra os fatos como são. É o início, o surgimento destes amores e desamores, encontros e desencontros, que desabrocham diante de nós como fores. Esse tempo é sucedido pelo verão um tempo primaveril, que vem depurar os sentimentos que a primavera germinou.
É chegado o tempo da colheita: o outono traz consigo a melhor safra: o supra sumo do amor, o mais doce sentimento...
Por fim entramos num estado de espera. O inverno é considerado o tempo da hibernação. E assim nos preparamos para reiniciar este ciclo, que é a roda que move nossas vidas.

... Universo das paixões, calor e frio...

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Tempo, amor e posia...

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."
Fernando Pessoa

"De que me adianta temer o que já aconteceu? O tempo do medo já aconteceu, agora, começa o tempo da esperança..."
Paulo Coelho

"Amor é bicho instruído
Olha: o amor pulou o muro
o amor subiu na árvore
em tempo de se estrepar.
Pronto, o amor se estrepou.Daqui estou vendo o sangue
que escorre do corpo andrógino.
Essa ferida, meu bem
às vezes não sara nunca
às vezes sara amanhã."
Carlos Drummond de Andrade


"A vontade é impotente perante o que está para trás dela. Não poder destruir o tempo, nem a avidez transbordante do tempo, é a angústia mais solitária da vontade."
Friedrich Nietzsche

"Não há disfarce que possa esconder por muito tempo o amor quando este existe, nem simulá-lo quando este não existe."
François La Rochefoucauld

"A medida do amor é amar sem medida!"

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Para dar o tom...

Olá queridos!!!

Como reteirista, eu estava pensando em algo para escrever a respeito deste curta... Algo sobre as personagens, de modo que vocês possam entender os "porquês" desta estação.... Então encontrei este video, da música "O que não se pode explicar aos normais", da banda Catedral. Acho que diz muito sobre os passageiros deste Trem. Não todos, claro. Mas a maioria.




O Que Nao Se Pode Explicar Aos Normais.
Catedral

Sobre o amor e o desamor, sobre a paixão,
Sobre ficar, sobre desejar, como saber te amar?
Sobre querer, sobre entender, sem esquecer,
Sobre a verdade e a ilusão,
Quem afinal é você?
Quem de nós vai mostrar realmente o que quer?
Um coração nesse furacão, ilhando onde estiver.
O meu querer é complicado demais,
Quero o que não se pode explicar aos normais.
Sobre o porque de tantos porquês,
E responder
Entre a razão e a emoção eu escolhi você!




Meu maior carinho a todos...
Beijos!!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Recados pra "Estação"

Olá Pessoal!!!

Segue abaixo um recado de uma amiga para nós da Estação:


Oi Juu!!
Parabéns pelo Blog e pelo lindo trabalho que sua equipe fez!
Achei tudo muito bem pensado e criativo, desde a primeira vez que li um trecho que havia escrito...
Quero ver o curta pronto lindo e maravilhoso, ok?!
Bj Grande!




Parabéns a todos pela dedicação!
Rê, muito obrigada pelo carinho! Continue de olho!!!


Atualização da semana:
  • Curta em edição - dando um trabaaalhooo....
  • Capa, cartazes e divulgação em andamento.
  • Prazo de entrega do curta prorrogado para 08/12
  • Contagem regressiva para a Van Premiere! Dia 19/12, no CCG.



Não percam o Trem queridos!!!!
Beijos muitos.